Helena Roso assume-se como uma sonhadora e, principalmente, como uma insatisfeita numa luta constante pelos seus objectivos. As crianças são para si o bem mais precioso do mundo e é perto delas que se sente realizada.
Aos 41 é a mulher não dos sete mas dos nove ofícios. Esta mãe de três filhos é assistente social, pertence à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Figueira da Foz, é presidente da Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de Buarcos, pintora nas horas vagas e na sua mais recente aventura é escritora de contos para crianças. Com todas estas actividades ainda arranja tempo para ser padeira, cozinheira e cabeleireira lá de casa.
Com todos os seus afazeres diários faz questão de almoçar todos os dias com os filhos. Sai do emprego, vai buscar a pequenita à creche e quando chega já os meninos as esperam. “Nada disto seria possível sem a ajuda do meu marido”, confessa. Mas o mais importante é o carinho e preocupação diária que transmite aos seus filhos e que torna sua família muito unida. Em casa da família todos trabalham, todos ajudam, todos partilham. Até a pequenita de 4 anos não gosta de esta quieta quando vê os outros a trabalhar.
Helena, ou Lena como gosta de ser tratada, licenciou-se em Julho 1990 no Instituto Superior de Serviço Social de Coimbra e, em Outubro já estava a trabalhar no Centro Regional de Segurança Social da Madeira onde trabalhou com crianças entregues para adopção. Na Madeira sentia que o seu trabalho fazia alguma diferença. Foi lá que namorou e que casou em 1992. Foi de lá também que partiu para a sua primeira viagem, outra coisa que adora fazer, em lua-de-mel para o Brasil.
Em 1994 voltou para o continente e foi trabalhar para Coimbra para o gabinete de adopção. Veio viver para a Figueira da Foz onde em 1996 teve o primeiro filho. Em 1997 o segundo e, em 2001 a menina dos olhos de todos, dos papás e dos “manitos” como ela lhes chama. No mesmo ano veio trabalhar também para a Figueira e, a partir daí, o seu objectivo principal foi a educação dos seus filhos.
A pintura surge numa fase de maturidade, como um hobie que já tomou proporções não calculadas. Na sala e nos quartos dos meninos, as paredes ganham cor com os trabalhos da mamã. Sempre teve vontade de experimentar e assim que teve oportunidade concretizou mais um sonho. Tem tido aulas com uma pintora local e desde então os progressos são visíveis.
Como uma boa aventureira, Helena adora viajar. Para si conhecer novos locais, novas culturas, novas realidades faz parte do que considera o processo de aprendizagem. Assim, fá-lo sempre que pode e faz questão de levar os seus filhos sempre consigo. Acaba por ser uma aposta na educação das crias desta “Cegonha”.
“D. Cegonha Onha e o Sr. Pato Real Cardal”, a mais recente concretização desta sonhadora, é uma história sobre a importância da chegada dos bebés e dos seus preparativos. “No fundo é uma história sobre a família”, declara enternecida. É engraçado ler a história e perceber as diferenças entre o pato e a cegonha, os seus objectivos e as suas funções. É de realçar que o pato é mesmo um pato machão e a cegonha uma mãe muito preocupada e extremosa. Não é uma personificação da sua família, que fique claro, mas em muito se revê a postura de Helena na postura desta cegonha que protege e cuida do ninho.
Aos 41 é a mulher não dos sete mas dos nove ofícios. Esta mãe de três filhos é assistente social, pertence à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Figueira da Foz, é presidente da Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de Buarcos, pintora nas horas vagas e na sua mais recente aventura é escritora de contos para crianças. Com todas estas actividades ainda arranja tempo para ser padeira, cozinheira e cabeleireira lá de casa.
Com todos os seus afazeres diários faz questão de almoçar todos os dias com os filhos. Sai do emprego, vai buscar a pequenita à creche e quando chega já os meninos as esperam. “Nada disto seria possível sem a ajuda do meu marido”, confessa. Mas o mais importante é o carinho e preocupação diária que transmite aos seus filhos e que torna sua família muito unida. Em casa da família todos trabalham, todos ajudam, todos partilham. Até a pequenita de 4 anos não gosta de esta quieta quando vê os outros a trabalhar.
Helena, ou Lena como gosta de ser tratada, licenciou-se em Julho 1990 no Instituto Superior de Serviço Social de Coimbra e, em Outubro já estava a trabalhar no Centro Regional de Segurança Social da Madeira onde trabalhou com crianças entregues para adopção. Na Madeira sentia que o seu trabalho fazia alguma diferença. Foi lá que namorou e que casou em 1992. Foi de lá também que partiu para a sua primeira viagem, outra coisa que adora fazer, em lua-de-mel para o Brasil.
Em 1994 voltou para o continente e foi trabalhar para Coimbra para o gabinete de adopção. Veio viver para a Figueira da Foz onde em 1996 teve o primeiro filho. Em 1997 o segundo e, em 2001 a menina dos olhos de todos, dos papás e dos “manitos” como ela lhes chama. No mesmo ano veio trabalhar também para a Figueira e, a partir daí, o seu objectivo principal foi a educação dos seus filhos.
A pintura surge numa fase de maturidade, como um hobie que já tomou proporções não calculadas. Na sala e nos quartos dos meninos, as paredes ganham cor com os trabalhos da mamã. Sempre teve vontade de experimentar e assim que teve oportunidade concretizou mais um sonho. Tem tido aulas com uma pintora local e desde então os progressos são visíveis.
Como uma boa aventureira, Helena adora viajar. Para si conhecer novos locais, novas culturas, novas realidades faz parte do que considera o processo de aprendizagem. Assim, fá-lo sempre que pode e faz questão de levar os seus filhos sempre consigo. Acaba por ser uma aposta na educação das crias desta “Cegonha”.
“D. Cegonha Onha e o Sr. Pato Real Cardal”, a mais recente concretização desta sonhadora, é uma história sobre a importância da chegada dos bebés e dos seus preparativos. “No fundo é uma história sobre a família”, declara enternecida. É engraçado ler a história e perceber as diferenças entre o pato e a cegonha, os seus objectivos e as suas funções. É de realçar que o pato é mesmo um pato machão e a cegonha uma mãe muito preocupada e extremosa. Não é uma personificação da sua família, que fique claro, mas em muito se revê a postura de Helena na postura desta cegonha que protege e cuida do ninho.
Maria João Fernandes
26/11/2008
2 comentários:
Estou emocionada! Revejo-me no "meu perfil" por ti elaborado, acredito que a vida é isto mesmo, um atropelo de sonhos que queremos realizar. Espero sinceramente que a tua vida decorra sempre com a avidez da insatisfação (procura incessante da felicidade)mas também com a serenidade da realização pessoal e do dever cumprido. Obrigada Mary Jonas
Ora vês como leio =P
Após conhecer a adoravel filha desta senhora, acho que ficamos com uma enorme vontade de conhecer a mãe. Após este retrato ou perfil tão bem delineado de alguém, só posso dizer uauuu ou uoouuuu. Tanto pelo genero jornalistico aqui tratado como pela grande mulher que aqui é nos dada a conhecer.
Que existam mais mulheres assim, e sei que as há. Conheço mais exemplos, são pessoas assim que fazem andar o mundo.
e vá não me alargo mais, até porquê tenho de ir estudar xD
Gostei e tenho dito!
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